Qual
significado da palavra “Tutor”
Segundo dicionários, representante, responsável,
informante, mestre, educador. Onde se delega uma pessoa de boa índole, com
determinado conhecimento, sem antecedentes incrimina tórios, para defender interesses
de pessoas física, jurídica entre outras.
Entendendo um pouco mais a respeito, a palavra tutor vem do
latim tutor, óris que significa guarda defensor, protetor, curador, ou seja,
aquele que exerce uma tutela, que ampara, protege, defende, é o guardião.
Segundo Houaiss (2001) a palavra tutor tem sua origem no século XIII e possui
diferentes significados de acordo com a área que está sendo empregada. Em
Direito, tutor significa indivíduo que exerce uma tutela aquele que ampara e
protege. Na Administração, tutor é quem ou o que supervisiona, dirige, governa.
Para algumas instituições de ensino, tutor é o aluno a quem se delega a
instrução de outros alunos. Também é possível encontramos na agricultura o
significado de tutor como estaca ou vara que se enterra no solo para amparar
uma planta de caule frágil, flexível ou volúvel.
EAD
das antigas...
A origem da EaD se deu por professores e alunos não
encontrarem-se nos mesmos espaços e tempos. Por tal motivo todo material era
enviado inicialmente por correspondência e posteriormente por outras mídias
eletrônicas. Com esse olhar o aluno era autodidata. Não existia, portanto
interatividade com o professor nem com os demais colegas do curso. Quando
surgiam as dúvidas, quase sempre eram sanadas por correspondência, fax ou
telefone, meios, diga-se de passagem, de alto custo naquela época, e que não
oferecia rapidez no processo. Desta forma o professor também não acompanhava o
processo de aprendizagem do aluno e algumas vezes apenas o encontrava na
avaliação final
Por volta da década de 60, a EAD utilizava material
impresso e/ou mídias de massa (basicamente o rádio e a televisão, videocassete
e o CD-ROM. Contudo foi apenas com o desenvolvimento da internet, nos anos 90,
que a EAD passou a ter a possibilidade de ser mais interativa oportunizando que
sujeitos de diferentes lugares do planeta começassem a construir aprendizagens
de forma colaborativa) e desta forma o tutor tinha como tarefa assegurar o
cumprimento dos objetivos do curso cuidando para que os alunos recebessem os
recursos necessários à sua autoaprendizagem. Vale ressaltar que esta
perspectiva de EAD era baseada na teoria de aprendizagem behaviorista e que por
este motivo a ênfase estava nos recursos e não no professor.
Com a introdução do uso do computador os cursos com
conteúdos sequenciais que, em alguns casos, oferecem um hipertexto fechado onde
o aluno não tem a possibilidade de participar e intervir. Desta forma a tela do
computador passa a ser vista como a tela da televisão (Silva, 2003) onde a
mensagem é transmitida de forma estática para o receptor. O aluno deixa de ser
o sujeito atuante do seu processo de aprendizagem e passa apenas responder às
atividades propostas pelos professores.
Ferramentas
para ser Tutor
A Educação a Distância exige professores com formação
continuada e domínio de recursos tecnológicos, utilizando adequadamente as
ferramentas do espaço virtual. O professor/tutor assume um papel de grande
dimensão na EAD, não podendo ficar estagnado, mas buscando conhecimentos
necessários para outras disciplinas, ou seja, ressignificando seus
conhecimentos no sentido amplo da educação, para trabalhar com estratégias de
mediação nos cursos à distância. No contexto das inovações educativas, a
formação continuada do professor na sociedade contemporânea tem levado a
questionar a identidade docente abrindo novas reflexões em torno da mesma.
(GOMEZ 2004, p. 68).
A ferramenta inserida em nosso cotidiano é a utilização de
recursos tecnológicos preparando o indivíduo para o mercado de trabalho através
das habilidades cognitivas em adaptação do sujeito a novos modelos, que atendam
as necessidades de lidar com o novo.
Instrumentos
de trabalho do Tutor
Ferramentas
Síncronas
Chat - ferramenta que permite a comunicação entre vários em tempo real, num determinado espaço virtual.
Sala de aula virtual - espaço de encontro de professor com alunos, em dia e horário predeterminado;
Sala de trabalho em grupo - permite aos alunos se encontrarem sem a presença de um professor ou tutor, a fim de estudarem juntos, para a elaboração de atividades em grupo;
Café virtual - espaço de encontro social para conversar e conviver entre alunos e professores;
MSN - permite a conexão entre alunos nos momentos de dificuldade;
Tutor on-line - mecanismo onde o aluno vê o tutor conectado á rede, on-line, dirigindo sua mensagem a um tutor específico, as ferramentas MSN interno e tutor on-line fazem parte de um sistema.
Assíncronas
Lista de discussão - ferramenta que permite a qualquer integrante do grupo propor uma questão para discussão, através de e-mail enviado a todos os participantes do grupo.
Mural - ferramenta que disponibiliza em determinado espaço (página), a um quadro de avisos mensagem genérico, visando a todos ou a alguém em especial.
Fórum de discussões - consiste na proposição de uma questão sobre a qual vão sendo feitos comentários, que, por sua vez, serão objeto de novos comentários gerando uma "árvore" de ideias a partir de uma ideia inicial.
Debate virtual - trata-se de um fórum gerando não a partir de uma questão, mas de um texto, onde os fragmentos "iluminados" se constituem no alvo das reflexões solicitadas aos alunos.
Prova virtual - é uma espécie de fórum "restrito", ou seja, de vez que às respostas enviadas pelos alunos no "fórum" só o professor tenha acesso.
E-mail - ferramenta de comunicação prioritária para comunicação um a um usada para manter o vínculo do aluno com o curso, através da tutoria.
Perfil - ferramenta de informação, que consiste em uma página de Web que cada aluno preencha, ao entrar no sistema.
Biblioteca virtual - ferramenta de informação, onde fica disponibilizado ao estudante um material complementar para consulta direta (textos) ou indireta, (indicação bibliográfica).
Tira-teimas - ferramenta de informação constituída de um arquivo em que aparecem organizadas por módulos temáticos, as perguntas mais frequentes.
Portfólio - ferramenta de memória, que consiste na elaboração de um arquivo em que o aluno vai, registrando, ao longo do curso, as experiências vivenciadas e compartilha da sua percepção do objeto de aprendizagem com os colegas.
Lista de discussão - ferramenta que permite a qualquer integrante do grupo propor uma questão para discussão, através de e-mail enviado a todos os participantes do grupo.
Mural - ferramenta que disponibiliza em determinado espaço (página), a um quadro de avisos mensagem genérico, visando a todos ou a alguém em especial.
Fórum de discussões - consiste na proposição de uma questão sobre a qual vão sendo feitos comentários, que, por sua vez, serão objeto de novos comentários gerando uma "árvore" de ideias a partir de uma ideia inicial.
Debate virtual - trata-se de um fórum gerando não a partir de uma questão, mas de um texto, onde os fragmentos "iluminados" se constituem no alvo das reflexões solicitadas aos alunos.
Prova virtual - é uma espécie de fórum "restrito", ou seja, de vez que às respostas enviadas pelos alunos no "fórum" só o professor tenha acesso.
E-mail - ferramenta de comunicação prioritária para comunicação um a um usada para manter o vínculo do aluno com o curso, através da tutoria.
Perfil - ferramenta de informação, que consiste em uma página de Web que cada aluno preencha, ao entrar no sistema.
Biblioteca virtual - ferramenta de informação, onde fica disponibilizado ao estudante um material complementar para consulta direta (textos) ou indireta, (indicação bibliográfica).
Tira-teimas - ferramenta de informação constituída de um arquivo em que aparecem organizadas por módulos temáticos, as perguntas mais frequentes.
Portfólio - ferramenta de memória, que consiste na elaboração de um arquivo em que o aluno vai, registrando, ao longo do curso, as experiências vivenciadas e compartilha da sua percepção do objeto de aprendizagem com os colegas.
Recompensa
Financeira por ser
Tutor
Nas
instituições de ensino superior a remuneração de monitores em geral varia em
torno do valor do salário mínimo, para uma carga semanal de 20 horas. O que se
tem visto na maioria das vezes na Ead, no Brasil, são tutores assumindo o papel
no processo de formação. É tão verdade que, vai e volta nos deparamos com a
expressão professor-tutor. Há quem diga em "professoral idade" na
função de tutor. Mas se é professor não deveria ganhar como um tutor e se é
tutor, não deveria desempenhar a tarefa de professor.
E eu diria que a Portaria 4.059/2004, do MEC, que
disciplina a oferta, na modalidade semipresencial, de disciplinas integrantes
do currículo de cursos superiores de graduação, pode estar contribuindo para a
confusão. É que, no Parágrafo Único do seu Artigo 3º, a Portaria explicita que
"a tutoria das disciplinas ofertadas na modalidade semipresencial implica
na existência de docentes qualificados em nível compatível ao previsto no
projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais
e os momentos a distância."
Na escola presencial será impossível que o monitor assuma
as aulas que devem estar sob-responsabilidade dos professores. Mas na EaD tem
sido comum essa "substituição". Ela traz vantagens financeiras, sem
dúvida. A remuneração dos tutores é em geral muito baixa bem inferior à dos
professores. Isso ajuda a ofertar EaD de menor custo, barata, quando na verdade
sabemos que essa modalidade tende a ser mais cara, ao exigir mais horas de
pessoal, em atendimentos quase individualizados aos alunos.
Para ter certeza dessa remuneração baixa, basta pesquisar
em algum edital para a seleção de
tutores, a remuneração é baixa, ainda
que as exigências sejam grandes - como, por exemplo, graduação completa.
Além disso, como tem sido comum em IES públicas, o tutor é
remunerado com bolsa de estudos. Ele não integra o corpo docente e, ao menos, o
administrativo da instituição e não tem, portanto, os benefícios que seriam
devidos em uma relação de trabalho, empregador-empregado. Bancando o professor,
recebem remuneração que gira em torno de R$ 800,00 mensais, ou seja, fazem
papel de professor, recebem como monitor.
Referências:
NEDER,M.L.C.A formação do professor a distância: diversidade como base conceitual. Belo Horizonte, 1999. Tese ( Doutorado ), Universidade Federal de Minas Gerais.
PRETTI, Orestes. educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE,UFMT,2000.
http://www.webartigos.com/artigos/a-formacao-de-tutores-da-educacao-a-distancia/45713/ Acesso em: 05 de fevereiro de 2013
NEDER,M.L.C.A formação do professor a distância: diversidade como base conceitual. Belo Horizonte, 1999. Tese ( Doutorado ), Universidade Federal de Minas Gerais.
PRETTI, Orestes. educação a distância: construindo significados. Cuiabá: NEAD/IE,UFMT,2000.
http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php?id=15439&chapterid=11732 Acesso em: 05 de fevreiro de 2013
http://www.webartigos.com/artigos/a-formacao-de-tutores-da-educacao-a-distancia/45713/ Acesso em: 05 de fevereiro de 2013
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